‘Famoso’ por perturbar vizinhos no Damha paga fiança de R$ 200 mil e é solto

Depois de pagar fiança arbitrada em R$ 200 mil, o morador ‘famoso’ do residencial Damha III, que vive perturbando vizinhos com festas e aglomerações deixou a cela da delegacia, na noite de sábado (15). Ele acabou preso após mais uma denúncia de festas no condomínio de luxo.

Inicialmente, a fiança havia sido arbitrada em R$ 313 mil, mas acabou sendo reduzida para R$ 200 mil, com recolhimento para o próximo dia útil. A decisão foi publicada no plantão judiciário pelo juiz Maurício Petrauski. Ele ainda está proibido de sair de casa entre as 21 horas e 5 horas do dia seguinte, como também a proibição da realização de qualquer festa no condomínio.

O morador foi preso ainda na madrugada de sábado (15), após vários boletins de ocorrência registrados contra ele. A festa com perturbação e som alto foi denunciada à delegada Deborah Mazzola, da 3ª Delegacia de Campo Grande, que acionou equipe de investigadores. Também estiveram na ocorrência policiais do GOI (Grupo de Operações e Investigações), PMA (Polícia Militar Ambiental) e Perícia.

As equipes policiais foram até o condomínio residencial por conta das denúncias contra o morador, empresário dono de posto de combustível em Campo Grande, de 43 anos. Os policiais acabaram constatando  o som alto, resultando em 50 a 65 decibéis, além da aglomeração de pessoas, com filas de carros estacionados na frente da residência. Aproximadamente 20 pessoas estavam na casa e ainda estava com som ao vivo.

Também foi identificado o homem que cantava e tocava música com acordeon, sanfona, violão e percussão. Com isso, foi feita a prisão em flagrante do morador e até mesmo do músico, que desacatou os policiais enquanto os instrumentos eram apreendidos.

Boletins de ocorrência 

O morador já tem várias denúncias, sendo mais de 10 boletins de ocorrência. Entre elas uma em 2019, em que teria trancado os filhos ainda menores de idade em casa, tomado remédios e acordando só no dia seguinte. Assim, as crianças saíram do imóvel pelo telhado, e por esse crime ele é investigado na Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente).

Em 2012, 2015 e 2017 o empresário também tem contra ele denúncias registradas por calúnia, pertubação do sossego e descumprimento de legislação ambiental. Já em 2020 são oito registros de B.Os por perturbação do sossego e infração de medida sanitária devido as festas que promove no Damha. Em uma das festas na noite de 26 de julho, ele ignorou o delegado que foi até o local fingindo que não estava em casa.

Conforme relato de testemunhas, frequentemente o morador abusa do som alto no local, sendo que naquela noite, um decibelímetro na casa de um vizinho aferiu 67,6 decibéis. Além do carro do morador, ainda havia outros veículos na frente da casa, indicando que outras pessoas também estavam ali.

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