Guerrilheiros paraguaios usaram bomba de 13 kg durante emboscada que matou 3 militares

Na emboscada feita pelos guerrilheiros do EPP (Exército do Povo Paraguaio), na quinta-feira (29), no Departamento de São Pedro, que resultou na morte de três sargentos da FTC (Força Tarefa Conjunta), foi detonada uma bomba de 13 quilos. O explosivo foi suficiente para abrir uma cratera em uma estrada vicinal e destroçar os corpos dos militares.

Equipes da FTC, acompanhadas pelos promotores Federico Delfino e Lorenzo Lezcano, ambos das unidades Anti-Sequestro e Crime Organizado, participaram de perícias realizadas na área onde aconteceu o ataque, em uma estrada interna da fazenda Pa’i Kuar.

Durante a verificação do local, acompanhada por especialistas em Criminalística, a delegação encontrou os restos do explosivo que já é considerado o de maior teor usado pelo EPP, ainda mais potente do que outro usado no atentado que matou oito soldados em 2016.

Durante o ataque terrorista, morreram Lauro Ramón Monzón Acosta, 30 anos, Eulalio Espinoza, 29, e Mauricio Pérez Paredes, 26. Todos com a patente de primeiro-sargento e lotados no CODI (Comando de Operações de Defesa Interna). Eles estavam em um caminhão Mercedes Benz que se desintegrou em um raio de 150 metros.

Segundo a FTC, “a estratégia dos guerrilheiros consistia em enterrar a poderosa bomba no caminho do comboio e, em seguida, reforçar o ataque com fogo de franco-atirador localizado em posição segura”, conforme publicou o ABC Color.

Como os fuzileiros do EPP estavam longe, os soldados sobreviventes não conseguiram neutralizá-los, apesar dos militares da FTC também dispararem contra a área de onde ouviram os tiros do inimigo.

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