Boletim aponta que maioria dos animais vítimas de queimadas não sobrevive

Boletim atualizado na tarde desta terça-feira (29) pelo Cras (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres) aponta que a maioria dos animais vítimas de queimadas, seja elas urbanas ou rurais, têm mais dificuldade de sobreviver e acabam morrendo. Da lista, poucos estão em processo de reabilitação.

Comparado ao número geral de 17 animais recebidos pelo Cras desde o dia 12 de setembro até esta terça, a quantidade de sobreviventes é pequena.

Uma das vítimas fatais do fogo foi um veado jovem que fugiu de um incêndio em área urbana no início de setembro, no bairro Isabel Garden, em Campo Grande. A história do animalzinho foi contada aqui no Campo Grande News. Dias depois da reportagem, ele morreu.

Na lista também estão animais resgatados pela unidade móvel do Cras. Recentemente, 3 filhotes de cateto, conhecido também por porco-do-mato, foram trazidos para a instituição, vindos de regiões do pantanal, onde o fogo continua consumindo a vegetação. Um desses catetos também não sobreviveu.

Segundo a coordenadora do Cras, Aline Duarte, o processo de reabilitação de animais vítimas de queimadas é mais difícil. “Eles chegam desidratados, com queimaduras e inalam muita fumaça”, explica.

Na luta pela vida, os que ainda sobrevivem depois de serem resgatados vítimas das queimadas são: 2 filhotes de arara, 1 gavião-asa-de-telha, 2 tamanduás mirins (já soltos) e 2 filhotes de catetos.

Fonte: Campo Grande News

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