Economia do Estado foi uma das menos afetados pela pandemia no mês de julho

Mato Grosso do Sul foi um dos estados brasileiros menos afetado economicamente pela pandemia no mês de julho.

Os impactos sobre os rendimentos foram medidos pelas diferenças entre a renda média efetivamente recebida e a renda média habitualmente recebida.

Dados de todo Brasil foram analisados, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 de julho.

A renda efetiva do Estado superou 92% da renda habitual, fazendo parte do grupo que menos foram afetados junto com o Acre e Distrito Federal, que obtiveram o mesmo resultado.

Já entre os estados mais afetados pela pandemia, com uma renda efetiva de somente 83,6% e 84,7% da renda habitual, foram Sergipe e Bahia, respectivamente.

Entre as regiões, no Nordeste, a renda efetiva subiu de 81,3% da habitual em junho, para 86,7% em julho. Enquanto o Centro-Oeste continua a região menos impactada, 89,7%.

O estudo mostrou ainda que cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram no último mês apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo Governo Federal.

Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais.

De acordo com o relatório da análise, o papel do auxílio na compensação da renda perdida em virtude da pandemia foi proporcionalmente maior que no mês anterior, principalmente nos domicílios de baixa renda, seja por faixa de renda ou por região.

“Pela primeira vez, desde o início da pandemia, o auxílio emergencial compensa em média mais que a diferença entre a renda efetiva e a habitual. Ou seja, entre os que permaneceram empregados, a renda média com o auxílio já é maior do que seria habitualmente”, disse, em nota, o economista Sandro Sacchet, autor da pesquisa.

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