Instaurada CPI que vai investigar aumento na energia elétrica

Depois de muita polêmica sobre o futuro da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar possíveis irregularidades na empresa responsável por fornecer energia elétrica em Mato Grosso do Sul, a Energisa, os 23 deputados assinaram o documento e nesta terça-feira (12), o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Paulo Corrêa, anunciou durante sessão ordinária a instauração da comissão que vai apurar a medição de energia elétrica.

A CPI que no ínicio virou polêmica, uma vez que os deputados não assinaram o documento alegando que faltava fato determinado para abertura da comissão, disseram que o deputado Renan Contar (PSL)- representante do documento- estaria usando a ideia como palanque para se promover, uma vez que o próprio é a proposta do PSL estadual, liderado pela senadora Soraya Tronicke, para concorrer a Prefeitura de Campo Grande, em 2020.

Tal polêmica chegou a respingar na Câmara Municipal e vereadores até tentaram pegar uma carona na história- mas não deu muito certo. A CPI na Casa foi barrada pelo presidente por incostitucionalidade, uma vez que a Câmara não tinha competência legal para atuar de forma direta em uma Comissão desse porte. Mesmo assim, foi criada uma comissão especial que vai ajudar a investigar as causas, mas que assim que apuradas, serão repassadas aos órgãos competentes.

A CPI então foi reformulada pelo deputado Felipe Orro (PSDB) que apresentou fato determinado  para conseguir o número de assinaturas- no total foram 23- e a comissão chegou a ser instaurada.

PRÓXIMOS PASSOS

Os integrantes da Comissão definidos serão Felipe Orro- proponete do grupo, Renan Contar e João Henrique Catan (PL) que vão representar outros blocos da Assembleia e Evander Vendramini (PP) que ficou como suplente e ainda falta preencher mais uma vaga para segundo suplente. Depois que o grupo estiver formado, será escolhido oficialmente o relator e o presidente durante reunião.

De acordo com Orro, provavelmente amanhã terá reunião e, futuramente, todos os envolvidos serão ouvidos, principalmente “funcionários, a empresa e sindicato”, mencionou.

Corrêa adiantou que não haverá custeio da CPI e de contratação de pessoal para atuar na comissão. “Assembleia tem servidores, advogados e técnicos que serão cedidos, não terá custo”, afirmou.

Sobre os curtos, Orro disse que nunca participou de uma CPI mas acredita que vão minimizar os custos”, finalizou o parlamentar.

Fonte: Correio do Estado

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