Gasto de R$ 1,7 bilhão com pessoal faz Capital voltar ao limite prudencial

Campo Grande voltou a ficar acima do limite prudencial no comprometimento da receita com gasto de pessoal em setembro. Balancete publicado nesta segunda-feira (28) no Diário Oficial mostra que 51,43% do que o município arrecadou nos últimos 12 meses foram gastos com salários de funcionários, pensões, benefícios e outros valores pagos aos funcionários públicos.

Em valores, esse montante foi de R$ 1,731 bilhão, diferença de R$ 4,3 milhões em relação ao patamar da Lei de Responsabilidade Fiscal que o município tinha conseguido bater em agosto, quando o relatório anterior foi divulgado.

A receita corrente líquida no período analisado foi de R$ 3,366 bilhões. O ideal mesmo é que as despesas com pessoal ficassem abaixo de R$ 1,636 bilhão, margem de alerta da norma fiscal que corresponderia a 48,60% do que foi arrecadado pela cidade.

O secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedrossian Neto, avalia que a variação do resultado não é significativa, já que está apenas 13 pontos porcentuais em relação ao limite prudencial.

“Não considero que estamos em uma situação diferente da anterior estatisticamente falando. É uma variação esperada e está dentro da margem e é possível reduzi-la, tanto que no começo do ano estávamos em um valor bem acima. Não estamos em situação de descontrole”, afirmou ao Correio do Estado.

Pedrossian Neto lembra ainda que o cálculo é feito dividindo os gastos com pessoal pela receita. Assim, as variações no que a cidade arrecada interferem também no resultado. “Se a receita cresce, o indicador cai. Além disso, a folha de pessoal tem oscilações mensais que também devem ser consideradas”, pontua.

Comparação

Levando em consideração os dois últimos relatórios, é possível observar que houve aumento de 1,40 ponto porcentual na receita corrente líquida, que no acumulado entre setembro de 2018 e agosto de 2019 foi de R$ 3,320 bilhões.

O município fechou esse período com gasto de pessoal de R$ 1,697 bilhão, comprometendo 51,14% do que foi arrecadado, dentro do limite prudencial.

Fonte: Correio do Estado

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