Universidade de MS dá exemplo e reforça movimento de prevenção ao suicídio

As ações de prevenção ao suicídio em Nova Andradina serão reforçadas nesta quarta-feira (8), a partir das 19h, na sede do Conviver, com programação liderada pelo Núcleo de Apoio ao Discente (NAD), da Universidade Brasil, em parceria com a Prefeitura e Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (Semcias).

De acordo com o diretor da unidade, Henrique Barros, o evento tem como objetivo debater sobre a relevância da saúde mental dos acadêmicos e de toda a sociedade, com foco na prevenção ao suicídio e suas interfaces, como a depressão e a automutilação.

Aberta ao público, a roda de debate contará com a participação da psicóloga Gisele Gotardi e do psiquiatra Heverllyn Augusto Ferro Saraiva entre outros profissionais com atuação na área. Além do NAD, estão envolvidos na organização os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia de Produção e Pedagogia.

“Por muito tempo esse tema era um tabu, pois existia a falsa crença que expor o assunto estimularia as pessoas. No entanto, com o aumento de casos no Brasil, especialmente em nossa região, parar para discutir o suicídio é extremamente relevante”, frisou a psicóloga Sonia Cristina Rodrigues Amaral, coordenadora do NAD.

Em 2017, Mato Grosso do Sul foi apontado pelo Ministério da Saúde como um dos seis estados do país com maior índice de suicídios. No Estado, Nova Andradina figura nas primeiras colocações no cálculo proporcional por habitantes – números que têm aumentado com novos casos em 2018 e 2019.

“É preciso intervir preventivamente, orientando, apresentando possíveis caminhos e soluções para as dores emocionais, bem como mostrar aspectos relevantes de comportamentos e falas que evidenciam o risco de suicídio, facilitando a sua prevenção”, acrescentou Sonia, que mediará o debate.

“Preocupados com a saúde mental dos acadêmicos, bem como da comunidade local, nos propomos a debater esta temática, abrindo espaço para dúvidas, informando e conscientizando alunos, professores, pais e toda comunidade”, complementou Henrique Barros.

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