Preso por atirar em cliente de lanchonete foi expulso após brigar e voltou armado

O homem de 45 anos, preso em flagrante na madrugada deste sábado (29) após atirar e tentar matar cliente de uma lanchonete no Centro de Campo Grande, tinha brigado momentos antes. Ele chegou a ser expulso do estabelecimento, que fica na Rua José Antônio, e voltou minutos depois armado.

Conforme apurado pelo Jornal Midiamax, o proprietário do estabelecimento relatou à polícia que trabalha com sistema de entrega e de retirada de lanches. Naquele momento, já depois da 1 hora, aproximadamente 12 pessoas aguardavam para levarem os lanches, quando o suspeito chegou ao local em uma motocicleta Harley-Davidson.

Ele conhecia algumas pessoas que estavam no local, conversou, tomou duas cervejas e se envolveu em uma briga. O dono da lanchonete contou que ‘convidou’ o cliente a se retirar e que ele foi embora tranquilamente, mas disse que voltaria minutos depois. Passados aproximadamente 15 minutos, o suspeito retornou, já armado com o revólver.

Assim que desceu do veículo, o homem teria feito um disparo já na entrada da lanchonete. Em seguida, alguns clientes se dispersaram e foram embora e outros o cercaram. O homem de 36 anos tentou segurar o braço do autor para desarmá-lo, quando foi atingido pelo tiro no peito. Mesmo ferido, ele entrou em luta corporal com o atirador.

Os dois brigaram e caíram por cima da motocicleta do suspeito, que ficou bastante danificada, com o guidão quebrado. A vítima do disparo foi socorrida por amigos e o autor ainda tentou fugir com a moto, mas não conseguiu. Quando a Polícia Militar chegou e questionou o atirador sobre os fatos, constatou que ele não falava ‘coisa com coisa’ e aparentava estar muito embriagado.

Corpo de Bombeiros foi acionado e o suspeito foi levado ao posto de saúde, onde precisou levar pontos no rosto por conta da briga. Já a vítima do disparo de arma de fogo foi para a Santa Casa e recebeu alta na manhã deste sábado. O caso foi registrado como homicídio simples na forma tentada (tentativa de homicídio), na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

Por conta das circunstâncias e do crime, o delegado plantonista representou pela prisão preventiva do acusado.

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