Polícia Federal apreende armas, dinheiro e droga em “QG” do PCC na fronteira

Armas automáticas, explosivos, dinheiro e droga foram apreendidos pela Polícia Federal nesta quinta-feira (25) em uma casa no bairro São João, em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. No endereço, um dos alvos da Operação Exílio, funcionava “QG” da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), atualmente a organização criminosa mais bem estruturada na Linha Internacional.

Dez mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Ponta Porã, estão sendo cumpridos em endereços localizados em Mato Grosso do Sul e São Paulo. Em Ponta Porã o trabalho tem apoio de helicóptero da PF. Ainda não há informação sobre prisões.

São pelo menos 110 policiais mobilizados, incluindo integrantes do COT (Comando de Operações Táticas), da Coordenação de Aviação Operacional e do GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da Polícia Federal. As investigações tiveram apoio do Centro Integrado de Operações de Fronteira.

De acordo com a PF, a Operação Exílio tem como objetivo desarticular organização criminosa vinculada ao PCC atuante no tráfico internacional de drogas e de armas de fogo, a partir da fronteira do Brasil com o Paraguai.

“No transcorrer das investigações, descobriu-se que a organização criminosa investigada é liderada por indivíduos foragidos do sistema prisional paulista, os quais seriam vinculados ao Primeiro Comando da Capital”, afirma a PF.

Os alvos da operação seriam responsáveis por comandar ações de interesse do PCC na região formada pelas cidades-gêmeas Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. conforme a PF, os traficantes ocupavam imóveis de alto valor agregado e transitavam em veículos de luxo, adquiridos com dinheiro do crime. Eles são acusados de organização criminosa, tráfico internacional de drogas e tráfico internacional de armas, cujas penas somadas podem superar 39 anos de prisão.

A operação recebeu o nome de “Exílio” devido à descoberta de que membros do PCC foragidos da Justiça teriam buscado abrigo na fronteira entre Brasil e Paraguai. Com documentos falsos, se passavam por empresários para esconder as atividades criminosas.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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