TJ nega liberdade a PM envolvido em esquema que rendia propina de R$ 150 mil

O Tribunal de Justiça negou pedido de liberdade provisória para o tenente-coronel da Polícia Militar, Jidevaldo de Souza Lima, que foi preso no dia 15 de maio durante a Operação Avalanche, que levou para a cadeia militares do alto escalão de Mato Grosso do Sul que estavam envolvidos com contrabando de cigarros.

O desembargador José Ale Ahmad Netto, relator do processo, manteve a prisão preventiva. “No caso em tela, após analisar detidamente os argumentos expedidos pela defesa, bem como as cópias que acompanharam a impetração, não vislumbro a presença dos pressupostos necessários à concessão de tutela de urgência, eis que não transparece a priori, qualquer ilegalidade ou abuso de poder no ato atacado”, decidiu.

Jidevaldo chefiava a 4ª seção do Estado-Maior (Foto: divulgação/Sidrolândia News)

Além de Jidevaldo (que chefiava a 4ª seção do Estado-Maior), são réus pelos crimes de organização criminosa e corrupção passiva: Kleber Haddad Lane (que era titular da Superintendência de Assistência Socioeducativa), do tenente-coronel Carlos da Silva (então comandante da PM de Dourados), do tenente-coronel Josafá Pereira Dominoni (preso no comando da 5ª Companhia da PM de Campo Grande), do tenente-coronel Wesley Freire de Araújo (que comandava a PM em Naviraí) e do major Luiz Cesar de Souza Herculano (que era comandante em Coxim). Segundo o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), o valor da propina recebida pelos oficiais variava de R$ 10 mil a R$ 150 mil. Após a operação, os comandos foram trocados e todos os presos afastados das funções.

– CREDITO: CAMPO GRANDE NEWS

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