Lago já está sendo drenado e processo de desassoreamento começa amanhã

Após dez dias de obras com o intuito de desassorear o lago do Parque das Nações Indígenas, considerado cartão postal de Campo Grande, desde ontem (17), o lago maior está sendo drenado, mas só em 24 horas ele ficará totalmente  seco. Os trabalhos são para tirar o assoreamento da cabeceira da microbacia do córrego Prosa e o lançamento de sedimentos na rede de drenagem do Córrego Reveilleau. A previsão do término da obra é em outubro deste ano.

De acordo com o gerente de administração financeira do Imasul, Roberto Silveira Barbosa, um tampão foi colocado no lago para drenar a água desde ontem. Para drenar toda a água, serão utilizados dois tampões que vão transferir a água juntamente com os peixes para o lago menor. “Caso haja necessidade, os peixes serão acomodados em um tanque”, contou.

No entanto, com a drenagem, alguns peixes que não foram transferidos naturalmente morreram na parte seca do lago e algumas capivaras ficaram atoladas na terra.

Amanhã, o lago ficará totalmente seco e equipes e engenheiros da prefeitura estão organizando a logística para a entrada do maquinário e a retirada do dreno.

POPULAÇÃO APROVA

Maria de Oliveira Andrade, de 45 anos, é empresária e disse que é triste ver o lago como está, mas ela acha melhor arrumar agora do que piorar depois. “O lago é um atrativo para Campo Grande, é um ponto turístico, “Todo dia eu caminho pelo menos 5 km em torno do parque e hoje vendo os peixes morrendo e as capivaras com dificuldades, fiquei assustada, mas já que é por bem do lago, é bastante viável”, contou.

O militar Guilherme Feitosa da Silva, de 30 anos, contou à reportagem que corre duas vezes por dia pelo parque, e o lago, estava bastante feio. “Quando o lago estava bonito, cheio, era animador correr por aqui, agora dá até desânimo. Se tudo isso der certo, Campo Grande só tem a ganhar com o desassoreamento do lago.

DESASSOREAMENTO
Conforme publicado pelo Correio do Estado, a previsão é que sejam retirados do lago 140 mil metros de areia, que correspondem a 21 mil viagens de caminhões, segundo a prefeitura. Após o desassoreamento dos lagos, será feita a recuperação do gramado, meio fio, pavimentação e outros danos causados no local.

Já as obras no entorno do Parque das Nações Indígenas, que envolvem as intervenções na cabeceira da Microbacia do córrego Prosa e o lançamento na rede de drenagem do Córrego Reveilleau na área do Parque serão realizadas de acordo com Termo de Cooperação Mútua. Ações previstas no termo serão executadas em até 24 meses.

A Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) irá realizar estudos e projeto técnico para as obras de controle da erosão na região da cabeceira do córrego Joaquim Português e Parque do Prosa. Também irá recuperar as pontes do Parque das Nações Indígenas e pontos de erosões sob a pista no Parque Estadual do Prosa.

Fonte: Correio do Estado

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