15 de junho de 2025

Com metade das vagas preenchidas, prazo para apresentação termina terça

Termina nesta terça-feira (18) o prazo para os médicos se apresentaram para preencher as vagas deixadas pelos cubanos do programa Mais Médicos em Mato Grosso do Sul. Segundo a SES (Secretaria Estadual de Saúde), só 50 das 115 vagas foram preenchidas. Devido a baixa adesão, o prazo – que encerraria sexta-feira (14) – foi prorrogado por mais quatro dias.

Segundo a Secretaria, os profissionais inscritos até o momento estão em Amambai (1), Antônio João (1), Aquidauana (1), Aral Moreira (1), Bandeirantes (2), Bonito (1), Brasilândia (2), Corguinho (1), Corumbá (6), Costa Rica (2), Coxim (4), Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígenas) (4), Dourados (6), Guia Lopes da Laguna (1), Jaraguari (1), Jardim (2), Ladário (1), Mundo Novo (1), Pedro Gomes (1), Porto Murtinho (1), Rio Verde (2), São Gabriel (2), Tacuru (3), Caracol (1), Deodápolis (1) e Selvíria (1).

Em Mato Grosso do Sul, dos 219 trabalhadores do Mais Médicos, 114 eram de Cuba. A saúde indígena é mais afetada pela saída dos médicos do país caribenho. O Dsei de Mato Grosso do Sul contava com 11 profissionais. Além do Distrito, a saúde básica em Corumbá tinha 10 profissionais e Dourados, 9.

Impasse – No dia 14 de novembro, o governo de Cuba divulgou nota anunciado a interrupção da cooperação técnica com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) que permite o envio de médicos para o Brasil. O comunicado cita “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) à presença dos médicos cubanos no Brasil.

O país caribenho envia profissionais para trabalhar nas regiões mais carentes do país desde 2013, quando a gestão de Dilma Rousseff (PT) criou o Mais Médicos. A nota do governo cubano não informa a data que médicos deixarão o Brasil.

O presidente eleito, que em agosto, durante a campanha, havia falado em “expulsar” os cubanos do Brasil, reagiu. “Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou”, publicou no Twitter.

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