Grupo terrorista paraguaio executa brasileiro e sequestra trabalhadores na fronteira

O Exército do Povo Paraguaio (EPP), grupo armado de extrema-esquerda, executou o brasileiro Valmir dos Campos, 48 anos. A vítima comprava e extraía madeiras na região da fazenda Cervo, na região de fronteira entre o departamento de São Pedro e o estado de Amambay.

De acordo com informações do Porã News, vários indivíduos armados chegaram ao local, renderam Valmir e outros trabalhadores. Os criminosos diziam ser do grupo terrorista que atua em solo paraguaio. Eles sequestraram três paraguaios e dois brasileiros, entre eles a vítima que viria a ser executada a tiros, segundo o promotor de justiça Frederico Delfino

A execução do madeireiro foi filmada e divulgada nas redes sociais, sendo confirmado como verídico por Juan Ernesto Villamayor, ministro do interior do Paraguai. O autodenominado Exército do Povo Paraguaio matou o brasileiro com 11 disparos de fuzil e filmou a barbárie, mesmo modus operandi do grupo jihadista Estado Islâmico que atua no Oriente Médio.

A filmagem foi deixada no local da execução em um cartão de memória, no vídeo é possível ouvir o comando para atirar. Villamayor, afirma ainda que o EPP começa a atuar como outros grupos terroristas, que filmam as ações e utilizam menores de idade para fuzilar as vítimas. Valmir foi amarrado a uma árvore no momento em que foi fuzilado por menores de idade a mando do grupo criminoso.

Já o general Héctor Grau, comandante da Força Tarefa Conjunta, disse que o vídeo deixa claro como atua os integrantes do grupo criminoso: “este ataque foi realizado por uma célula do EPP composta pelos criminosos Samuel Silva, Ruben Lopes, conhecido como ‘Loro’, Luciano Arguello, Benicio Arguello e Esteban Marin Lopez”.

De acordo com as autoridades paraguaias, os terroristas querem transmitir uma mensagem e aterrorizar as possíveis vítimas, o sequestro e posterior execução do cidadão brasileiro pegou as autoridades de surpresa assim como a divulgação da execução, já que fazia meses que o EPP não realizava este tipo de ação no país. A situação põe as autoridades brasileiras em alerta vez que alguns dos integrantes do EPP chegaram a ser presos na cidade em Ponta Porã trabalhando escondidos e sem levantar qualquer suspeita.

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