15 de junho de 2025

Ministério Público será notificado para resolver retenção de macas

Audiência pública sobre retenção de macas resultou em notificação ao Ministério Público Estadual (MPE). Na ocasião, representantes do Corpo de Bombeiros aproveitaram o debate para expor problema de falta de veículos.  A corporação deveria ter no mínimo sete viaturas de resgates, mas está operando apenas com duas.

O debate ocorreu na última sexta-feira (30), na Assembleia Legislativa. O evento contou com a participação de representantes MPE, Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) e Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Campo Grande.

De acordo com o tenente-coronel dos Bombeiros Huesley Paulo da Silva, 102 macas da Corporação foram retidas entre setembro e outubro, além de outras 75 no mês anterior. “Consideramos que deve ser feita uma colaboração de gestão entre os vários órgãos envolvidos dentro da urgência emergência para amenizar o número de retenções, pois a população não pode pagar o preço da falta desses instrumentos”, disse.

Na ocasião, o superintendente do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (HU), Cláudio da Silva, declarou que o hospital está atendendo além do contrato estabelecido. “Nós temos um quantitativo estabelecido em contrato para atendimento à população e estamos atendendo entre  duas e três vezes além do contratado, o que deixa o hospital de ponta cabeça, resultando em gastos maiores com insumos materiais e humanos. Vejo que nossa contribuição na gestão de saúde pode se dar a partir do momento que revermos nossos processos de trabalho e desenvolvermos mecanismos de controle para acompanhar os setores mais ou menos eficientes, por exemplo”, declarou Silva.

Os debates resultaram em notificação ao MPE que será encaminhada por meio do deputado Paulo Siufi (MDB). “Vamos solicitar nesta segunda-feira ao Ministério Público para que possa verificar o porquê da corporação do Corpo de Bombeiros só ter duas viaturas de resgate sendo que deveriam ser no mínimo sete, e também iremos convidar o Secretário de Justiça e Segurança Pública para que nos forneça explicações em relação ao exposto na audiência, visto que tem atrapalhado o salvamento de muitas vidas, que é a função do Corpo de Bombeiros, não só nos casos de incêndio de afogamento mas também nos acidentes de trânsito em Campo Grande e de cidades no interior do Estado”, disse Siufi.

Sobre as perspectiva de resolução do problema, Siufi avaliou com otimismo. “Acredito que o Ministério Público irá cobrar de imediato este posicionamento, pois queremos saber o porquê de não estarmos funcionando a pleno vapor”, finalizou.

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